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Grátis – Webtransmissão: Problemas com a interpretação do TSH?

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Nome: Webtransmissão de Patologia Clínica | Problemas com a interpretação do TSH?
Data: 25 de fevereiro de 2014
Horário: 13h00 – 15h00
Local: APM – Associação Paulista de Medicina
Endereço: Avenida Brigadeiro Luis Antônio, 278 – São Paulo SP.
Assistir online: http://www.apm.org.br/eventos/patologiaclinica/


Reações de Hipersensibilidade

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Hoje começaremos mais uma série de posts, desta vez sobre as reações de hipersensibilidade.

A hipersensibilidade ocorre quando o nosso sistema imunológico produz uma resposta imune específica aumentada e que resulta em lesões teciduais.

Essa resposta imune exacerbada normalmente acontece após o contado do organismo com uma substância estranha. Um bom exemplo de hipersensibilidade são as pessoas que apresentam tal reação ao comerem amendoim, ou então frutos do mar.

Tipos de Hipersensibilidade

As doenças desencadeadas pelas reações de hipersensibilidade caracterizam uma extensa gama de distúrbios.

O tipo de resposta responsável pela lesão tecidual e a natureza do antígeno que desencadeou a resposta são os dois principais fatores que determinam que tipo de manifestação clínica e patológica o indivíduo apresentará.

As hipersensibilidades são classificadas de acordo com o tipo de resposta imune e o mecanismo responsável pela lesão. Existem quatro tipos:

  1. Tipo I – Imediata ou Anafilática
  2. Tipo II – Citotoxidade mediada por anticorpos
  3. Tipo III – Citotoxidade mediada por imunocomplexos
  4. Tipo IV – Tardia, Celular ou Mediada por Linfócitos T

Hoje vimos o que é e quais os tipos de hipersensibilidades. Semana que vem vamos começar falando da Hipersensibilidade Tipo I.

VAZ, A. J.; TAKEI, K.; BUENO, E. C.; Imunoensaios: Fundamentos e aplicações. RJ: Guanabara Koogan, 2007.

Piadas de Biomédico [vídeo]

Uma aula de anatomia diferente e incrível

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Geralmente durante uma graduação da área da saúde, nas aulas de anatomia, os professores passam atividades para reforçar o aprendizado da matéria. Colorir as partes e estruturas do corpo humano em livros e apostilas é uma dessas atividades.

Alunos de Ciências Biomédicas da Universidade RMIT, Austrália, foram muito além de pintar uma folha de papel. Em uma de suas aulas de anatomia eles têm que pintar um corpo humano, ao vivo e a cores.

Eles utilizam um modelo vivo, para deixar a coisa mais realística. No primeiro foram pintados os músculos esqueléticos e tendões, no segundo os ossos do esqueleto.

 
Imagem: divulgação/RMIT University

Cada seção de pintura corporal dura cerca de 17 horas e é documentada através de fotografias, vídeos e imagens em 3D, para utilizar posteriormente como recurso de aprendizado.

“A Anatomia é uma matéria fundamental na área da saúde mas não é o suficiente para os alunos memorizarem tudo e aprenderem – eles precisam ter uma compreensão real e duradoura de como o corpo funciona”, disse a professora e desenvolvedora do projeto, Dra. Claudia Diaz.

Eu preferiria pintar a anatomia feminina (rsrs), mas sem dúvida é uma ajuda e tanto no aprendizado. Com certeza os alunos aprendem e não esquecem mais.

Confira os vídeos:


http://youtu.be/EbAKRYfVg0I


http://youtu.be/LF1fNrXiX44

Skeletal Man

18 vagas para Biomédico no Ceará e na Bahia [concursos]

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Hospital Universitário Professor Edgard Santos – HUPES-UFBA

O Presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH  torna pública a realização de Concurso Público para a contratação do quadro de pessoal, visando ao preenchimento de vagas e à formação de cadastro de reserva em empregos da Área Assistencial para nível médio e superior, com lotação no Hospital Universitário Professor Edgard Santos – HUPES-UFBA.

Vagas

São oferecidas 6 vagas para Biomédico, sendo 5 vagas de ampla concorrência e 1 vaga para P.C.D.

Requisitos

Diploma, devidamente registrado, de curso de graduação em Biomedicina, fornecido por instituição de ensino superior, reconhecido pelo Ministério da Educação; e Registro Profissional no Conselho Regional de
Biomedicina.

Remuneração e Carga horária

O salário é R$ 4.732,00, com carga horária de 40 horas semanais.

Inscrições

As inscrições deverão ser feitas no endereço eletrônico http://www.iades.com.br, de 24 de fevereiro de 2014 a 04 de abril de 2014.

A taxa de inscrição é de R$ 55,00 para os empregos de nível superior.

Link para o edital


Prefeitura de Fortaleza-CE

A Secretária Municipal de Saúde de Fortaleza-CE estabelece as normas e torna pública a abertura de inscrições para a Seleção Pública de Provas e Títulos destinada a selecionar profissionais da área de saúde.

Vagas

São oferecidas 12 vagas para Bioquímico, sendo 11 vagas de ampla concorrência e 1 vaga para P.C.D. (há cadastro de reserva)

Requisitos

Diploma de graduação em Farmácia, com especialização profissional em análises clínicas, ou diploma de graduação em Ciências Biológicas, na modalidade médica ou biomedicina.

Remuneração e Carga horária

O salário, incluindo a insalubridade, é R$ 1.459,49, com carga horária de 24 horas semanais.

Inscrições

As inscrições serão realizadas, exclusivamente pela Internet, no endereço eletrônico http://www.imparh.ce.gov.br, de 12 de fevereiro de 2014 a 05 de março de 2014.

A taxa de inscrição é de R$ 60,00 para os empregos de nível superior.

Link para o edital

4 vagas de estágio para biomedicina no HC-UFG em Goiânia-GO

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O Hospital das Clínicas/Diretoria de Gestão de Pessoas e as Pró-Reitorias de Graduação e de Administração e Finanças, tornam público o edital de abertura de inscrições, visando à seleção de candidatos às vagas de estágio curricular não obrigatório no Hospital das Clínicas, para atuarem como estagiários no HC.

Vagas

São oferecidas 4 vagas para biomedicina, sendo:

  • Matutino: 1 vaga para PNE e 2 vagas para ampla concorrência;
  • Vespertino: 1 vaga para ampla concorrência.

Bolsa e Carga horária

O valor das bolsas para o ensino superior será de R$ 520,00 por uma carga horária semanal de 30 horas, além do auxílio transporte de R$ 6,00 por dia.

Requisitos

  • Ser estudante de uma das seguintes instituições: UFG, UEG, PUC Goiás, UNIP, Estácio de Sá, Universo e IFG;
  • Estar cursando do 3º ao 6º Período de biomedicina.

Duração do estágio

O programa vai de março de 2014 a 31 de dezembro de 2014.

Inscrições

De 10 a 13 de março de 2014. Local de entrega da ficha de inscrição: Coordenação de Gerenciamento de Pessoal do Hospital das Clínicas/UFG, Primeira Avenida, S/N, Setor Leste Universitário, Goiânia – GO (próximo a Praça Universitária). Horário de inscrição: 13h às 16h.

Edital e demais anexos

Imagem impressionante de uso animal em laboratório

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Que falta de ética, não? E ainda por cima, nem colocaram jaleco e luvas no bichinho.

10 dicas para uma melhor pipetagem

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A pipeta é um instrumento de precisão confiável e tem sido usada há muitos anos. Contudo, como há várias formas de manuseio, uma pipeta só irá operar bem se o operador souber usá-la.

Diferenças nas técnicas podem alterar o volume aspirado e interferir diretamente nos resultados obtidos.

As seguintes dicas são um guia para uma técnica de pipetagem adequada, tanto para pipetas automáticas (micropipetas) como pipetas manuais (graduada e volumétrica), para produzir resultados laboratoriais mais precisos:

 
Aspire e despreze completamente uma certa quantidade do líquido, pelo menos três vezes, antes de aspirar definitivamente. Falhas nessa etapa aumentam a evaporação por causa do ar restante na ponta, que pode causar significante diminuição do volume desejado. Umedecendo a ponta você reduzirá a evaporação.

 
Deixe que os líquidos e equipamentos fiquem em T.A. antes de pipetar. O volume de líquido pipetado varia com a umidade relativa e pressão do líquido – sendo que ambos são termo-dependentes. Trabalhando em uma temperatura constante minimiza variações do volume pipetado.

 
Antes de dispensar, cuidadosamente, remova as gotículas das laterais da parte externa da ponta com um papel-toalha, tomando cuidado para não encostar na parte inferior da ponta. Encoste a ponta na lateral do tubo para dispensar o liquido remanescente. A tensão superficial vai ajudar a retirar esse resto de liquido.

 
Aperte o botão até o primeiro estágio, mergulhe a ponteira no líquido e aspire-o, soltando o botão. Remova a pipeta do líquido e aperte o botão até o segundo estágio para dispensar todo o conteúdo. A padronização resulta em uma melhor precisão e exatidão.


Depois de aspirar e antes de remover a ponteira do líquido, espere um segundo. Faça uma pausa o mais consistente possível. O líquido continua a fluir para a ponteira por um momento depois que você solta o botão. Ao mesmo tempo, a evaporação na ponteira está ocorrendo. Fazendo uma pausa consistente balanceia os dois efeitos e garante uma correta aspiração.


Na aspiração, mantenha a pipeta na vertical e a retire diretamente do centro do tubo. Essa técnica é especialmente importante quando está se pipetando pequenos volumes (menos de 50µL). Segurando a pipeta em um ângulo enquanto é removida do líquido altera o volume aspirado. Encostar nos lados do tubo também causa perda do volume.

 
Segure a pipeta livremente, e guarde-a enquanto não estiver usando. A calor do corpo transferido durante a pipetagem altera o equilíbrio de temperatura, que leva à variações no volume.

 
Antes de aspirar, mergulhe a ponteira adequadamente abaixo do menisco. Pipetas de grandes volume (1 a 5 mL) devem ser imersas de 5 a 6 mm, enquanto pipetas de pequenos volumes devem ser imersas de 2 a 3 mm. Menos do que isso há o risco de se aspirar ar.


Use ponteiras de boa qualidade, de preferência da mesma marca da pipeta. Marcas alternativas também são aceitáveis, desde que comprovado sua compatibilidade com o modelo da pipeta. Uma má combinação de ponteira e pipeta pode resultar em imprecisão, inexatidão ou ambos.

 
Aperte o botão suavemente, com força e pressão constantes, até o primeiro estágio. Mergulhe a ponteira; então solte o botão a uma taxa constante. É tudo uma questão de ritmo – a repetição gera resultados reprodutíveis.

O Impacto do Treinamento

As técnicas variam de acordo com a experiência, preferências e treinamento do profissional. Essas diferenças na execução podem afetar a exatidão e precisão dos ensaios laboratoriais. Para assegurar a exatidão e consistência, os laboratórios devem adotar procedimentos padrões de pipetagem e assegurar-se de que todos os profissionais estão treinados e no mesmo nível de proficiência.

Erros mais comuns

  1. Trabalhar muito rápido;
  2. Remover a ponteira antes da completa aspiração;
  3. Arrastar a ponteira nos lados do tubo;
  4. Soltar o botão rápido;
  5. Não umedecer a nova ponteira, principalmente com líquidos voláteis.

Com informações de Ten tips to improve pipetting technique, by George Rodrigues, PhD. Medical Laboratory Observer.


Hipersensibilidade Tipo I – Imediata ou Anafilática

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A reação de hipersensibilidade do tipo I é também chamada de imediata, não por acaso, já que dentro de 15 a 30 minutos após a exposição ao alérgeno o organismo começa a desencadear a reação aguda.

Essa reação pode envolver pele, olhos, nasofaringe, tecidos broncopulmonares e trato gastrointestinal, indo desde pequenas inconveniências até a morte.

Primeiro contato

Tudo começa com a primeira exposição ao antígeno (alérgeno). Ele é processado pelas células apresentadoras de antígeno (APCs) e seus peptídeos são apresentados aos linfócitos T CD4+.

Em seguida, esses linfócitos T CD4+ liberam citocinas que estimulam os linfócitos B a produzirem e secretarem anticorpos IgE específicos para aquele alérgeno.

A IgE recém-produzida liga-se com alta afinidade à membrana de mastócitos e basófilos, sensibilizando-os. Até aqui as reações são apenas moleculares e celulares, não causando sintomatologia.

Contatos subsequentes

Do segundo contato em diante, todas as vezes que o organismo do indivíduo entrar em contato com aquele alérgeno em específico terá uma reação aguda.

Sendo assim, quando há exposição subsequente ao mesmo alérgeno ocorre reação cruzada com aqueles anticorpos IgE ligados aos mastócitos e basófilos.

Essas células degranulam, liberando várias substâncias farmacologicamente ativas.

Dentre essas substâncias, encontram-se mediadores pré-formados (histamina, triptase, cininogenase, ECF-A, etc.) e mediadores recém-formados (prostaglandinas, leucotrienos, PAF, etc.), além de fatores quimiotáticos, que atraem eosinófilos e neutrófilos para o local.

Reação aguda e crônica

A histamina e os mastócitos são os principais responsáveis pela sintomatologia na fase aguda. A histamina é um potente mediador farmacológico com ação vascular e sobre a musculatura lisa, o que causa vasodilatação, broncoconstrição, contração do músculo liso e edema.

Nos processos crônicos os aspectos predominantes advêm dos eosinófilos e mediadores inflamatórios clássicos.

Sintomatologia

A reação pode se manifestar por urticária, edema laríngeo, broncoespasmo, hipotensão e colapso cardiovascular grave, também chamado de choque anafilático. Tudo isso por que as mucosas do trato respiratório, gastrointestinal e tecido cutâneo são repletos de mastócitos.

Alguns alérgenos mais comuns

Drogas: penicilina, sulfonamidas, salicilatos, anestésicos. Alimentos: amendoim, frutos do mar, ovos, leite, ervilha. Insetos: picadas de abelha, vespa, formiga, mosquitos, partículas de baratas, ácaro. Outros: pólen de plantas, pelos de animais e esporos fúngicos.

Diagnóstico

Os testes diagnósticos incluem testes de pele (perfuração e intradérmico), dosagem de IgE totais e anticorpos IgE específicos contra os alérgenos suspeitos.


Teste cutâneo: cada gota contém um alérgeno diferente, que será inoculado na pele através de um pequeno furo. Figura: Healthwise Staff

Tratamento

Utiliza-se antihistamínicos que bloqueiam receptores de histamina. Cromolina sódica inibe a degranulação de mastócitos. Utiliza-se também broncodilatadores, caso necessário.

Referências
Male et al. Immunology. 7ª edição, capítulo 23-26.
Goldsby et al.,Kuby Immunology. 2009.
Vaz, A. J.; Takei, K.; Bueno, E. C.; Imunoensaios: Fundamentos e aplicações. RJ: Guanabara Koogan, 2007.

Governo do Amazonas abre concurso com 169 para bioquímico, mas não inclui o Biomédico [atualizado]

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Imagem: divulgação

A Secretaria de Saúde do Estado do Amazonas abriu concurso público para preencher mais de 3.000 vagas na área da saúde, para trabalhar na própria SES e também em Fundações Públicas Estaduais de Saúde.

Destas vagas, 169  foram destinadas para farmacêuticos-bioquímicos e nenhuma para biomédico. Porém sabemos que as atribuições de tal cargo são inerentes à Biomedicina.

ATRIBUIÇÕES: realizar análises clínicas, toxicológicas, fisioquímicas, biológicas, microbiológicas, bromatológicas e hematológicas; fiscalizar alimentos e drogas, especialmente entorpecentes, e os definidos na legislação específica.

O salário chega a R$ 5.922,04 para a carga horária mínima de 20 horas semanais.

Link para o edital

O que podemos fazer?

Quem tiver interesse em concorrer a uma dessas vagas pode, e deve, entrar em contato com Conselho Regional de Biomedicina 4ª Região o mais rápido possível, para eles entrarem na justiça com pedido de inclusão do biomédico no edital.

E-mail: crbm4@crbm4.org.br | Fone: ( 91) 3212-2468
Link do site: crbm4.org.br

Caso semelhante

Em outubro de 2013, o CRBM-4 conseguiu o deferimento do pedido de inclusão do biomédico no concurso público da prefeitura de Ji-Paraná-RO, de modo a garantir aos biomédicos o direito de concorrer às vagas ao cargo de farmacêutico bioquímico, em igual concorrência com os farmacêuticos. Link para o texto da decisão na íntegra.

NÃO PODEMOS DEIXAR ISSO PASSAR EM BRANCO!

[atualização]
O biomédico Robson Carvalho disse que entrou em contato com o CRBM-4 e em resposta recebeu: "Informamos que a Assessoria Jurídica do CRBm-4 irá impetrar Mandado de Segurança contra o referido concurso. Assim que tivermos o julgamento do mérito do dito mandado, a decisão será divulgada no site www.crbm4.org.br.”

A importância da monitoria na Biomedicina

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Desde pequeno as pessoas me diziam que os professores universitários não gostavam dos alunos e apenas ministravam suas aulas, nada mais além disso. Quando entrei na faculdade achei que fosse ter que me virar para conseguir estudar, sem ajuda de ninguém.

Foi aí que descobri que as coisas não eram bem assim, e que é possível sim ter uma boa relação aluno-professor, e também ter ajuda na hora de estudar.

Essa ajuda vem dos monitores. Muitas pessoas não dão a devida importância a esse aluno veterano que está à disposição para tirar nossas dúvidas fora do horário de aula.

A importância para o aluno

Sempre tem aquela matéria que você não entende muito bem, ou fica com várias dúvidas, ou precisa de mais tempo para assimilar.

O monitor é um aluno que já passou pela disciplina e destacou-se nela, assim como obteve notas boas. Então, ele é selecionado para ajudar outros alunos que estão passando por tal disciplina.

Como os professores não têm muito tempo livre, fora do horário de aula, para dedicar aos alunos, o monitor assume este papel. Essa é a chance de você poder sanar suas dúvidas ou então reforçar ainda mais o que o professor passou nas aulas.

A importância para o monitor

O aluno monitor também aprende com a monitoria, pois ensinando outros alunos ele está exercitando seu conhecimento e fica mais fácil de lembrar das matérias com o passar dos semestres.

O monitor é como se fosse um auxiliar do professor, podendo atuar na sala de aula e também nos laboratórios.

Falo que é uma experiência incrível, pois já fui monitor de bioquímica básica e hematologia clínica. Você tem que estar preparado para as dúvidas dos outros estudantes e acaba estudando ainda mais, ficando ainda melhor naquela matéria.

Outro ponto positivo é que a monitoria é aceita como atividade extracurricular, valendo pontos em muitos processos seletivos, como os de mestrados, residências e até mesmo concursos.

Geralmente a monitoria tem duração de um semestre, podendo ser remunerada ou voluntária. Para ser um monitor você tem que ser bom na disciplina da monitoria e também ter tirado notas excelentes. Dependendo da faculdade e da quantidade de candidatos poderá ser necessário a realização de uma prova de seleção.

Você terá contato direto com o professor que ministra a respectiva disciplina, para relatar quais as principais dúvidas dos alunos e quais as dificuldades mais comuns. O professor irá usar essas informações para modificar sua metodologia ou dar ênfase em um determinado assunto, por exemplo.

Se você é um daqueles que não davam a mínima atenção à monitora, vale a pena parar para pensar e participar sempre que possível.

Hipersensibilidade Tipo II - Citotoxicidade mediada por anticorpos

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A Hipersensibilidade Tipo II é também conhecida como Hipersensibilidade Citotóxica mediada por anticorpos. Nesse tipo de reação, os anticorpos IgG ou IgM são autoimunes e ligam-se a antígenos (normalmente endógenos) presentes na membrana celular.

A reação pode ser desencadeada por três mecanismos principais:

Opsonização e Fagocitose

O sistema complemento é ativado por esses autoanticorpos, que opsonizam células de um determinado tecido. As células-alvo são fagocitadas e destruídas pelos fagócitos que possuem receptores para a porção Fc da IgG e IgM. Um exemplo é a anemia hemolítica autoimune.


Eritrócitos opsonizados por autoanticorpos, que serão destruídos pelos fagócitos no baço.
Situação que acontece na anemia hemolítica autoimune.

Inflamação

Antígenos ligados a anticorpos são depositados no tecido, ativando o sistema complemento. Os fragmentos gerados irão recrutar macrófagos e neutrófilos, que uma vez ativados, liberam mediadores pró-inflamatórios, enzimas lisossomais e espécies reativas de oxigênio. O resultado é um processo inflamatório que leva à lise celular. Doença reumática do coraçãoé um exemplo.

Desorganização funcional

Anticorpos ligam-se a receptores normais, causando alterações na função desses receptores ou interferindo no funcionamento celular. O resultado pode ser desastroso, ainda mais se o receptor estiver envolvido na sinalização endócrina e neuromuscular. Nesse caso, pode ou não haver inflamação. Exemplos de doenças são a anemia perniciosa e a miastenia gravis.

Diagnóstico

Testes diagnósticos incluem detecção de anticorpos circulantes contra os tecidos envolvidos e a presença de anticorpos e complemento na lesão (biópsia).

Tratamento

Tratamento envolve agentes anti-inflamatórios e imunossupressores.

Referências
Patrick Fisher, Immunology Module, UCSF School of Medicine, 2011.
Goldsby et al., Kuby Immunology, 2009.
Vaz, A. J.; Takei, K.; Bueno, E. C.; Imunoensaios: Fundamentos e aplicações. RJ: Guanabara Koogan, 2007.

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I Congresso de Biomedicina do Araguaia (UFMT) em Barra do Garças - MT

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29 a 31 de Maio 2014

O I Congresso de Biomedicina do Araguaia acontecerá no Campus II da UFMT - Araguaia, localizado na cidade de Barra do Garças - MT.

O Centro Acadêmico de Biomedicina tem o prazer em convidá-los para o evento, marcado para o mês de maio, onde haverá enfoque na área científica, com palestras envolvendo áreas atuais e em evidência no mundo acadêmico, além de minicursos práticos, onde haverá atualização para profissionais das áreas e possibilidade de conhecer um pouco mais sobre a ciência biomédica e sua atuação a serviço da população.

Participe e leve seu trabalho científico para compartilhar conhecimento e informações, e curtir 3 dias maravilhosos em prol da ciência, do conhecimento, e também da diversão.

Mais informações pelo site http://cbma.esy.es/

O que acontece quando você passa muito tempo no laboratório


Giardia lamblia (G. duodenalis, G. intestinalis)

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Giardia lamblia reproduzindo-se por divisão binária. Stan Erlandsen, CDC’s Public Health Image Library

O gênero Giardia inclui parasitas flagelados do intestino delgado de animais, sendo possivelmente o primeiro protozoário intestinal humano a ser conhecido, descrito primeiramente por Anton van Leeuwenhoek em 1681.

São algumas espécies conhecidas a Giardia duodenalis (infecta mamíferos, aves e répteis), G. muris (roedores, aves e répteis) e G. agilis (anfíbios), entre outras.

Vamos focar na G. duodenalis, responsável pela infecção no ser humano. Aliás, existem várias denominações para essa mesma espécie, sendo elas: G. lamblia, G. duodenalis e G. intestinalis.

Em países menos desenvolvidos, a doença causada por esse protozoário, chamada giardíase, é uma das causas mais comuns de diarreia entre crianças.

Morfologia

Existem duas formas evolutivas de Giardia: o cisto e o trofozoíto.

O trofozoíto tem forma de pera, com simetria bilateral, medindo cerca de 20 µm de comprimento por 10 µm de largura. Em seu interior são encontrados dois núcleos. Possui quatro pares de flagelos.

 
Trofozoíto de G. lamblia. Imagem: DPDx/CDC

O cisto tem forma oval, medindo cerca de 12 µm de comprimento por 8 µm de largura. Encontra-se dois ou quatro núcleos em seu interior.

 
Cisto de G. lamblia. Imagem: DPDx/CDC

Infecção/Transmissão

A via normal de infecção do homem é pela ingestão de cistos (através de água e alimentos contaminados), sendo que a ingestão de um número pequeno (10 a 100) é suficiente para causar a infecção.

O desencistamento começa quando o cisto entra em contato com o meio ácido do estômago, sendo completado no duodeno e jejuno. Logo após, ocorre a colonização pelos trofozoítos, que se multiplicam por divisão binária longitudinal.

Sintomatologia

Vai desde pacientes assintomáticos a pacientes que apresentam quadro de diarreia aguda, insônia, náuseas, vômitos, dor abdominal, má absorção e perda de peso.

Diagnóstico laboratorial

No exame parasitológico de fezes, encontra-se cistos nas fezes formadas e trofozoítos nas fezes diarreicas.

Tratamento

Metronidazol, tinidazol, ornidazol, mebendazol e albendazol.

Com informações de NEVES, D. P.Parasitologia Humana. Editora Atheneu.
Imagens: Laboratory Identification of Parasites of Public Health Concern

Hipersensibilidade Tipo III – Citotoxidade mediada por imunocomplexos

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As doenças de hipersensibilidade tipo III são umas das doenças imunes mais comuns. Nelas, complexos de anticorpo e antígeno na circulação depositam-se nas paredes dos vasos sanguíneos causando inflamação. Alternativamente, esses complexos imunes podem formar-se em locais onde o antígeno ou anticorpo foi inicialmente depositado, como por exemplo na membrana basal de glomérulos.

Os antígenos nesses complexos podem ser exógenos (por exemplo, proteínas bacterianas) ou endógenas (por exemplo, nucleoproteínas).

Você pode estar se perguntando, “mas a formação de complexos antígeno-anticorpo não é uma parte normal da resposta imune”? Sim, é normal. Esses imunocomplexos podem causar doença apenas quando produzidos em quantidades excessivas, não sendo eliminados pelo sistema reticuloendotelial.

As reações de hipersensibilidade mediadas por complexos imunes podem ser divididas em reações locais e sistêmicas, mas as sistêmicas são a base das doenças imunes mais comuns e debilitantes, como artrite, glomerulonefrite, vasculite, etc.

 
Complexos antígeno-anticorpo

Os mecanismos são comuns em todas as doenças causadas pelos imunocomplexos, independentemente do seu local e distribuição.

O desenvolvimento das reações pode ser dividido em três etapas:

1- Formação do complexo antígeno-anticorpo

O complexo se forma na circulação quando os antígenos ligam-se aos anticorpos. O acúmulo acontece quando sua produção aumenta significativamente e rapidamente, e o sistema reticuloendotelial não consegue eliminar todos na mesma proporção e velocidade.

2- Depósito nos tecidos

Algumas variáveis influenciam onde os complexos irão se depositar. Grandes complexos são mais fáceis de serem eliminados do que os médios e pequenos. Quanto maior a afinidade da ligação mais chances de eles depositarem-se no tecido. Os principais locais para a deposição dos complexos são rins, articulações e capilares sanguíneos.

3- Inflamação

O sistema complemento é ativado, liberando mediadores químicos que aumentam a permeabilidade vascular e atraem neutrófilos e monócitos. Essas células ativadas tentam fagocitar os imunocomplexos, liberando substância pró-inflamatórias, enzimas lisossomais, etc.

Diagnóstico

O diagnóstico envolve exame de biópsias do tecido para depósitos de imunoglobulinas e complemento por imunofluorescência. A presença de complexos imunes no soro e diminuição do nível do complemento também são diagnosticadores.

Tratamento

O tratamento inclui agentes anti-inflamatórios.

Referências
Patrick Fisher, Immunology Module, UCSF School of Medicine, 2011.
Goldsby et al., Kuby Immunology, 2009.
Vaz, A. J.; Takei, K.; Bueno, E. C.; Imunoensaios: Fundamentos e aplicações. RJ: Guanabara Koogan, 2007.

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Aplicativo Guia de Exames (Android)

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Guia de exames é uma ferramenta de referência a estudantes, profissionais da saúde e demais pessoas querendo sanar suas dúvidas.

O aplicativo tem uma interface compreensível e fácil de navegar. Todos os exames estão divididos em categorias: Bioquímica, Hematologia, Microbiologia, Parasitologia e Imunologia; e ainda o usuário tem disponível a possibilidade de utilizar a busca para encontrar um determinado exame.

Além de poder consultar os valores normais dos exames, o aplicativo possui comentários indicando seu uso, e o significado de valores diminuídos ou aumentados.

Para abrir o aplicativo pela primeira vez é necessário estar conectado(a) a uma rede de dados ou wifi.
* Referência à mão com atualizações semanais;
* Mais de 300 tipos de exames para consulta;
* Categorias: Bioquímica, Hematologia, Microbiologia, Parasitologia e Imunologia;
* Descrições da metodologias utilizadas;

Atualizações gratuitas quando novos exames são disponibilizados.

Como identificar metamielócitos na distensão sanguínea

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Granulopoese Neutrofílica

Geralmente somos acostumados a observar as células sanguíneas normais na contagem diferencial de um hemograma, e quando nos deparamos com células jovens, normalmente não encontradas na circulação, ficamos na dúvida de qual célula pode ser.

Se isso acontece com você, a seguir você vai ter uma série de informações para saber reconhecer um metamielócito, que é uma célula da linhagem que dá origem aos neutrófilos segmentados.

1- O metamielócito é de 2 a 3 vezes maior que um eritrócito.

2- Razão núcleo/citoplasma intermediária (mais citoplasma do que o promielócito).

3- Núcleo em forma de feijão ou rim (riniforme), com indentação com menos de 1/2 do diâmetro do núcleo.

4- Nucléolo ausente.

5- Citoplasma com grânulos secundários (específicos).

Imagens: http://image.bloodline.net/index.html

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